Câncer de Mama
Luminal
Estava tomando banho quando senti um caroço na minha mama
Esse é um relato comum das mulheres que descobrem o câncer de mama. Se não é no autoexame, é numa mamografia, num ultrasson… A história quase sempre se repete.
Mas não pense que você é azarada ou que o universo tem algo contra você. Na verdade, o câncer de mama é o tumor mais comum da mulher (depois dos tumores de pele não-melanoma) – são esperados 73 mil casos novos nos próximos 3 anos, segundo os dados do INCA. Toda mulher tem um risco da ordem de 10-15% de ter câncer de mama ao longo da vida, logo é algo que pode acontecer com qualquer um.
Em matéria de câncer de mama, o subtipo luminal é tumor o mais frequente. Esse tipo de câncer é caracterizado pela forte expressão dos receptores hormonais de estrogênio e/ou progesterona.
E é exatamente através desses receptores que as células se alimentam dos hormônios femininos, fazendo deles um verdadeiro combustível para seu crescimento e proliferação.
Os tumores luminais podem, ainda, ser subdivididos em dois tipos a depender do quão rápido as células estão se dividindo: o luminal A e o Luminal B. Falaremos mais sobre isso mais adiante.
O subtipo do câncer de mama não interfere na sua apresentação clínica. Os sintomas dos tumores luminais da mama são os mesmos dos outros subtipos, tendo as seguintes características:
- Surgimento de um nódulo endurecido na mama,
- Inchaço ou mudanças na forma e textura da mama
- Vermelhidão (nos casos mais avançados)
- Secreção no mamilo (sobretudo as transparentes ou sanguinolentas)
Por isso, é muito importante que você conheça bem as suas mamas. Esse autocuidado vai te ajudar a identificar quando algo estiver diferente e vai te dar o alerta para procurar ajuda médica.
A suspeita diagnóstica do câncer de mama luminal é feita através de exames de imagem, como mamografia, ultrassom ou ressonância magnética das mamas. Mas para a confirmação é fundamental e imprescindível a realização da biópsia, que consiste na retirada de uma amostra de tecido da mama para análise no microscópio pelo patologista.
Junto com a biópsia é realizado também a imuno-histoquímica, exame que investiga quais os receptores presentes nas células malignas. Se forem detectados os receptores de estrógeno e/ou progesterona (na ausência do receptor Her2), estaremos diante de um câncer de mama luminal.
O próximo passo é ver uma variável chamada Ki67 (se você já tem o diagnóstico, pode olhar que ela estará lá no laudo da sua biópsia). Diremos que o câncer é um luminal A se o Ki67 for menor que 10-14%, ou um Luminal B se maior que 10-14%.
O tratamento do câncer de mama luminal inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou uma combinação dessas opções. A escolha do tratamento depende do estágio e características do tumor, idade e saúde geral da mulher.
A terapia hormonal é uma opção comum para o câncer de mama luminal, que bloqueia os receptores hormonais para reduzir a proliferação do tumor. Essa terapia pode incluir medicamentos como tamoxifeno, inibidores de aromatase (Anastrozol, Letrozol ou Exemestano) ou terapia de supressão ovariana (Goserelina ou Leuprorrelina).
O tratamento do câncer de mama, inclusive, é a minha principal área de expertise. Se você quiser saber mais sobre como eu posso te ajudar nessa jornada é só clicar aqui (link para a página de vendas “câncer de mama”)
Todo mundo sabe o basicão sobre como prevenir o câncer de mama: adotar um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, atividade física regular e evitar o consumo de álcool e tabaco.
Isso é o mínimo que todos nós devemos fazer para reduzir o nosso risco de câncer ao longo da vida.
Quando falamos do câncer de mama, temos ainda a mamografia que, quando iniciada aos 50 anos (ou aos 40 anos, em algumas situações) é um poderoso aliado no diagnóstico precoce – cenário que pode nos dar taxas de cura tão altas quanto 90-95%.
Mas eu posso te contar um segredo que pouca gente sabe?
Não faz nenhum sentido fazer o mesmo exame pra todo mundo!
Você concorda comigo que quem tem casos de câncer na família ou fatores de risco tem muito mais chance de ter câncer que a maioria das pessoas? Então por que fazer, nestes casos, a mesma rotina de exames?
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