Câncer de Mama
Triplo negativo
O mais temido dentre todos os tipos de câncer de mama
Se você recebeu o diagnóstico de um câncer de mama triplo negativo, eu aposto que você já deve ter lido todo tipo de tragédia na internet e ouvido todo tipo de comentário negativo a respeito dessa doença.
Se este é o seu caso, eu quero te dizer que estou muito feliz que você chegou aqui, porque hoje eu quero que você tenha uma leitura bem diferente!
Os tumores triplo negativos são sim doenças extremamente desafiadoras, mas hoje eu quero te falar dos grandes avanços que nós conquistamos na medicina na últimas décadas para combater essa doença.
Afinal, informação de qualidade é aquela que nos traz esperança, e não medo, não é verdade?
Então vamos começar!
O câncer de mama triplo negativo é um tipo específico de câncer de mama que se caracteriza pela ausência de expressão de receptores hormonais (estrogênio e progesterona) e do Her2. 3 receptores negativos = triplo negativo. Faz sentido né?
Felizmente este é o subtipo menos frequente de câncer de mama, sendo responsável por cerca de 10 a 15% dos casos.
É também um tumor altamente relacionado à alterações genéticas e síndromes de predisposição hereditária ao câncer, podendo ocorrer em mulheres jovens.
Dica de ouro: Toda mulher com câncer de mama triplo negativo deve realizar testagem genética para pesquisa de mutações! Clique aqui para saber mais.
O subtipo do câncer de mama não interfere na sua apresentação clínica. Os sintomas dos tumores triplo negativos da mama são os mesmos dos outros subtipos, tendo as seguintes características:
- Surgimento de um nódulo endurecido na mama,
- Inchaço ou mudanças na forma e textura da mama
- Vermelhidão (nos casos mais avançados)
- Secreção no mamilo (sobretudo as transparentes ou sanguinolentas)
Por isso, é muito importante que você conheça bem as suas mamas. Esse autocuidado vai te ajudar a identificar quando algo estiver diferente e vai te dar o alerta para procurar ajuda médica.
A suspeita diagnóstica do câncer de mama triplo negativo é feita através de exames de imagem, como mamografia, ultrassom ou ressonância magnética das mamas.
Mas para a confirmação é fundamental e imprescindível a realização da biópsia, que consiste na retirada de uma amostra de tecido da mama para análise no microscópio pelo patologista.
Junto com a biópsia é realizado também a imuno-histoquímica, exame que investiga quais os receptores presentes nas células malignas. Se nenhum dos três receptores estiverem presentes (estrógeno, progesterona e Her2) estaremos diante de um tumor triplo negativo.
O tratamento do câncer de mama triplo negativo inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapias-alvo, imunoterapia ou uma combinação dessas opções. A escolha do tratamento depende do estágio e características do tumor, idade e saúde geral da mulher.
E é aqui onde encontramos os grandes avanços da medicina moderna:
-Podemos lançar mão da imunoterapia (clique aqui para saber mais) tanto na doença localizada quanto na metastática.
-Temos terapias-alvo extremamente modernas (clique aqui para saber mais), como o sacituzumab-govitecan, trastuzumab-deruxtecan (para aqueles tumores que possuem uma expressão fraca do Her2), Olaparib (para as portadoras de mutação no BRCA) e muitas outras.
Esssas inovações foram responsáveis por taxas de cura (para doença localizada) e de controle de doença (para doença metastática) nunca antes vistas na história!
O tratamento do câncer de mama, inclusive, é a minha principal área de expertise. Se você quiser saber mais sobre como eu posso te ajudar nessa jornada é só clicar aqui (link para a página de vendas “câncer de mama”)
Todo mundo sabe o basicão sobre como prevenir o câncer de mama: adotar um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, atividade física regular e evitar o consumo de álcool e tabaco.
Isso é o mínimo que todos nós devemos fazer para reduzir o nosso risco de câncer ao longo da vida.
Quando falamos do câncer de mama, temos ainda a mamografia que, quando iniciada aos 50 anos (ou aos 40 anos, em algumas situações) é um poderoso aliado no diagnóstico precoce – cenário que pode nos dar taxas de cura tão altas quanto 90-95%.
Mas eu posso te contar um segredo que pouca gente sabe?
Não faz nenhum sentido fazer o mesmo exame pra todo mundo!
Você concorda comigo que quem tem casos de câncer na família ou fatores de risco tem muito mais chance de ter câncer que a maioria das pessoas? Então por que fazer, nestes casos, a mesma rotina de exames?
E eu vou te falar como nós podemos desenhar uma estratégia preventiva 100% personalizada para o SEU CASO clicando aqui.